quinta-feira, agosto 26, 2010

meu lugar

e parece que o caminho ficou novamente largado às moscas, mas não é bem assim. preciso pegar leve comigo, porque o negócio tá pesado pro meu lado.

o problema é que sempre estive perto dos meus pais. mesmo depois de casada, eu morava logo ali, um pulo até a casa deles. agora estou longe, tendo que dar conta de mim, do marido, do filho, do ap...

e sim... eu não estou me saindo muito bem, não. pelo menos no que se refere a mim. ando bem largada às moscas (agora sim, a expressão foi bem usada). unhas roídas, dedos em carne viva, pés ressecados, rosto com espinha estourada... ahhh mas já chega que não vou continuar fazendo má publiucidade da minha pessoa.

mas vou ser sincera. não troco, mas não troco mesmo toda essa algazarra pela vida que eu tinha em são luís. não sinto a mínima falta da ilha, das coisas que ela não tinha para me oferecer... nada, nada, nadica de nada. a não ser os amigos, mas esses eu continuo mantendo contato virtual, e isso era o que eu tinha com eles por lá. triste né? mas era assim mesmo.

novidade é que pela primeira vez dirigi em uma BR. fomos à goiânia no fim-de-semana (ainda tem hífen?) passado e fui e voltei na direção. estrada boa, parece um tapete. comprei muita coisa baratinha, mas tive que enfrentar uma gripe chata em arthur, que tirou o apetite dele e o meu tb. mas agora está melhor e comendo de tudo. esse é o meu bom e velho arthur. =)

e pra recuperar o peso que eu tinha, estou tomando um remedinho que faz milagres. é.. mais uma vez... isso me faz lembrar da minha adolescência, época em que eu me entupia de vitaminas. =/

e ainda estou devendo a foto 3x4 pra jane. eu devo, não nego... ;)

quarta-feira, agosto 11, 2010

Tudo novo de novo

Estou há 22 dias em Brasília. Nesse meio tempo mobiliei o ap, revi alguns amigos, arrumei emprego e coloquei meu filho de 9 meses na creche.

é! este último foi o mais difícil de todos. mais doído do que cortar as mãos ao tratar da carne do almoço, mais do que ter os lábios rachados pela secura da cidade, mais do que as saudades que sinto dos meus pais e irmão.

deixar arthur nas mãos de outras pessoas, imaginando se está sendo bem tratado ou não, logo no meu primeiro dia de emprego, dia em que precisava estar focada em qualquer movimento para captar todo o funcionamento da empresa, não foi fácil. só minha garganta sabe o quanto do choro eu segurei. Só ela sabe o nó enorme travado dentro dela, dificultando a passagem da saliva. Teve um momento que não deu mais. Diante da afirmação do meu marido que naquele momento Arthur chorava, chorei junto ao telefone, me sentindo a pior mãe do mundo por deixar meu filho num lugar que ele não queria ficar. Pelo menos não naquela hora. Não via a hora de dar 18h. de sair correndo e buscar meu filho. Imaginei encontrá-lo vermelho de tanto chorar, com as “tias” da creche desesperadas sem saber o que fazer. Corri. Cheguei lá. E vi meu pequeno grande rei Arthur sentado no E.V.A. brincando com um chocalho com a tia lady.

Meu coração, que até então estava em prantos, galopando para chegar em primeiro lugar na corrida, deu uma relaxada. Fui da quinta para a segunda marcha. Coisa mais linda do mundo meu filho. Não é porque é o meu filho, mas ele é o bebê mais lindo e mais cheiroso que já vi na vida.

Corri para abraçá-lo e chorei feito uma boba. E ele, lá me olhando, sem entender nada.
Hoje é meu segundo dia aqui no trabalho. Meu marido me avisou que assim que chegou na creche e viu as tias, Arthur soltou um sorriso. Coisa fofa, meu deus! Estou bem mais tranqüila agora, já imaginando como irei encarar quando ele negar vir no meu colo por preferir o colo das tias da creche.

Ahhh, e por ter que ser matriculado na escolinha, Arthur teve que tirar sua primeira foto 3x4. E não é que ele posou direitinho pra foto? Sorriso maroto no rosto, cabelo penteadinho... ai, ai... não é porque é meu filho não, mas...