Ontem eu estava indo para o trabalho, quando vi meu molusco descendo a Rua Rio Branco. Ele não me viu, mas olhei bem pra carinha dele de cansado, debaixo do sol, e daí veio, meio que automaticamente, o poema abaixo.
desces a rua
como quem foge do caos
e não percebes que logo ali em frente
tenho os olhos a te acolher
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