um dia quando andavas pontiagudo em compassos torcidos visitastes um caminho há muito percorrido que só eu conhecia e só eu ia
teu olhar refratário que pensava ver que nem o meu [e tudo era ilusão] assim, meio que de lado traiu a atenção que merecia e ergueu a cabeça para tentar ver
e eu vi
tua visão próxima da minha confidenciava a tua representação da vida tão próxima da minha
as horas eram as mesmas mas o lugar era outro.
sexta-feira, junho 17, 2005
esse meu rosto redondo de meia lua esconde um corpo magro pintado em tela à óleo
um quadro esquecido em meio à degas e manet quando há muito o que você quer é escher.
vou comer pipoca doce- -de-leite moça bonita que nem raio- -de-sol de meio dia e meia 3 /4 escuros caminhos sem fins- -de-semana santa Cecília moça bonita que nem raio- -de-sol de meio dia...
quarta-feira, junho 08, 2005
posso sentir teu coraçãozinho pedindo e eu pedindo o contrário dentro do quarto escuro e eu no outro, claro a canção ecoa e você cantarola para mim o que consegue entender
Na deodoro. E eu nunca me senti tão só na vida quanto ontem. Lá, na parada, no meio de um monte de gente comentando o roubo. Apontando para mim. E meu pescoço arranhado e meu olho marejado. Mas só chorei em casa, quando molusco percebeu a marca. Meu amuleto que não me trazia sorte, nem nada. Mas era meu snoopy. Minha marca, tatuagem. Eu tô chovendo toda.